20/02/10

Só porque tu pediste


Ora bem,Pediste-me um poema

Porque há muito não publico nada blog

Mas de quê e de quem

Com que tema?

Como escrever sem que me sufoque?

Porra, ele são escutas,

São maldades sempre constantes,

Permanentes lutas

De uma estripe de comportamentos diletantes

Que me cansam

Que recuso

Que contesto

Alinhar em tudo isto será incesto

E reajo, só pode ser, contra ao abuso

Dos crápulas que em doce palavras nos amansam

Escrever, sim, mas com revolta

Escrever sim para falar bem alto

Para o país dar uma volta

Terminando o constante sobressalto

De mil rumores que se ouvem e proliferam

Que as almas mais humildes dilaceram

Num jogo vil, de lóbis, pois então.

Que termine de vez este xadrez

Porque não é só de quando em vez

Que o povo precisa pão.

E podem não gostar dos críticos

De acordo….

Com o mesmo direito que me assiste

De não gostar dos políticos

Mas digo e desafio. Povo, luta e resiste.

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