20/02/10

Só porque pediste

Ora bem,
Pediste-me um poema
Porque há muito não publico nada blog
Mas de quê e de quem
Com que tema?
Como escrever sem que me sufoque?
Porra, ele são escutas,
São maldades sempre constantes,
Permanentes lutas
De uma estripe de comportamentos diletantes
Que me cansam
Que recuso
Que contesto
Alinhar em tudo isto será incesto
E reajo, só pode ser, contra ao abuso
Dos crápulas que em doce palavras nos amansam
Escrever, sim, mas com revolta
Escrever sim para falar bem alto
Para o país dar uma volta
Terminando o constante sobressalto
De mil rumores que se ouvem e proliferam
Que as almas mais humildes dilaceram
Num jogo vil, de lóbis, pois então.
Que termine de vez este xadrez
Porque não é só de quando em vez
Que o povo precisa pão.
E podem não gostar dos críticos
De acordo….
Com o mesmo direito que me assiste
De não gostar dos políticos
Mas digo e desafio. Povo, luta e resiste.

1 comentário:

Unknown disse...

Olá Joaquim.
Não sei quem foi a musa inspiradora deste seu poema, mas, foi com certeza alguém, que como eu, os aprecia muito.
Pois é, também eu não gosto de políticos que todos os dias adulteram as leis que eles próprios publicam (veja-se o caso das reformas antecipadas em que a penalização de 6% era só para 2015), e não dão cavaco a ninguém...sim, porque quem os elegeu mereceria ser ouvido, não???
Continue amigo...pode ser que algum desses o leia e reflita!
Beijnhos,
Tila