Seis anos se passaram, mas tu não estás ausente
Estás dentro do meu espaço – eu vivo esta visão
Não a que os olhos vêem, mas a que vê o coração
Pois em cada dia, hora e minuto estás presente
Tu andas pela casa – estás em tudo o que se faz.
Tudo tem a tua mão e, quando olho pró jardim
As árvores, as flores, o limpa garrafas carmim
E aquele cheiro das tuas alfazemas dá-me paz
São tantas vezes que me pergunto se terei força
Para dar continuidade a tudo quanto começámos
Mas enquanto te sentir não há nada que me torça
Que o meu querer e resistência se não desgastem
E, passem os anos que passarem, estarás comigo
Fui teu, sempre fui teu e serei teu: vivo contigo!
Estás dentro do meu espaço – eu vivo esta visão
Não a que os olhos vêem, mas a que vê o coração
Pois em cada dia, hora e minuto estás presente
Tu andas pela casa – estás em tudo o que se faz.
Tudo tem a tua mão e, quando olho pró jardim
As árvores, as flores, o limpa garrafas carmim
E aquele cheiro das tuas alfazemas dá-me paz
São tantas vezes que me pergunto se terei força
Para dar continuidade a tudo quanto começámos
Mas enquanto te sentir não há nada que me torça
Que o meu querer e resistência se não desgastem
E, passem os anos que passarem, estarás comigo
Fui teu, sempre fui teu e serei teu: vivo contigo!
2 comentários:
"Exelso Amor" é mais uma vez,
Um daqueles que me parte o coração de tão sentido!
E tu sabes, que nesta dor, eu estou contigo,
Também eu perdi meu porto
de abrigo,
Num longínquo Agosto de oitenta
e três.
Força amigo! Os teus poemas são um bálsamo para quem os lê, porque são sentidos, e têm Vida, Alma, Coração....
Não pares, por favor!
Um grande abraço,
Tila
Olá avesso de mim
Parabéns por este soneto cheio de emoção, amor e muita saudade.
No entanto, mesmo que muitas vezes não queiramos, a vida continua.
Deixo-te um excerto dum poema meu para dar mais força ao que ao que escrevi a cima.
Um abraço.
Há-de chegar o dia das manhãs serenas
onde as flores serão tantas
e as cores tão vigorosas
pendentes dum frágil caule
que essas doçuras pequenas
transformarão
meu rasgão
de solidão
em atitudes e vontades vigorosas
onde esta inércia imbecil
fará parte dum passado estrangulado
por mãos protectoras de alguém
sem rosto
e sem dimensão
mas cantando-me por gosto.
Há-de chegar o dia das manhãs serenas
onde por inteiro, escorraçarei minhas penas.
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